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Inteligência Artificial e ChatGPT vão auxiliar empresários na precificação e promoção de seus produtos

Por Exclusivo RJ em 21/03/2024 às 10:52:01

No segundo dia da 34ª edição da SRE Trade Show - Super Rio Expofood, o público teve à sua disposição palestras que abordaram desde o papel da Inteligência Artificial nos negócios a boas práticas de prevenção de perdas no varejo alimentar. O evento, que segue até amanhã, dia 21, reúne as mais importantes marcas do setor do varejo de alimentos e também abre espaço para debater questões e soluções para o segmento, com extensa programação de palestras, nas quais especialistas da América Latina fazem reflexão sobre as últimas tendências que vão impulsionar o setor supermercadista.

Abrindo mais um dia de debates, o fundador da Predify – empresa recém-adquirida pela Neogrid –, o especialista em inteligência artificial (IA), Carlos Schmiedel ministrou palestra com o tema "Promoção e Precificação – Como a IA pode ajudar a ter mais inteligência em preços promocionais e regulares". Segundo o executivo, cerca de 50% das promoções no varejo não geram crescimento de venda e 30% das decisões de precificação são falhas. Percentuais como esses são obtidos sem o uso da inteligência artificial na precificação dos produtos. "Nessa questão, em especial, a Inteligência Artificial pode apoiar muito o empreendedor. A IA pode analisar milhares de informações, hábitos de consumo do consumidor e ajudar a prever tendências de mercado", ressaltou Schmiedel.

Na avaliação do fundador da Predify, as novas estratégias de precificação regular e promocional passarão pelo uso da IA. Mas, para torná-la eficaz, será preciso entender como ela funciona. "Podemos fazer com que a IA entenda os clientes, o comportamento, seus hábitos. Já o ChatGPT, traz uma nova experiência para o consumidor. São ferramentas fundamentais para o próximo nível do mercado varejista", finalizou o executivo.

A segunda palestra do dia teve como tema "Boas práticas de prevenção de perdas no varejo alimentar do Brasil e da América Latina". De acordo com Carlos Santos, presidente da Abrappe (Associação Brasileira de Prevenção de Perdas), a perda de um cliente por falta de um produto ou por causa de um atendimento inadequado pode representar uma perda de até R$ 150 mil por ano ao supermercado. "Para evitar isso, é preciso dar treinamento aos colaboradores, saber ouvir e garantir o abastecimento da loja".

Já Marcelo Soares, diretor de PP do Pão de Açúcar (Brasil) é importante que o colaborador saiba os custos das perdas. "Isso tem que ser colocado de forma bem visível, porque se houver controle das perdas, a margem aumenta. E quando a margem aumenta, é possível dar bônus aos colaboradores".

Gloria Melendez, diretora de Prevenção de Prevenção de Perdas do Grupo Chedraui, acredita que a prevenção de perdas funciona como um agente de mudanças. "Permite reduzir perdas e aumentar margens". Na ocasião, os presentes puderam ouvir ainda o relato de Juan Carlos, diretor de Prevenção de Perdas do Olimpíadas Supermercados (Colômbia).

No painel "Pontos de vista de Norte ao Sul do Brasil: Estratégias e Desafios nos Supermercados", o palestrante Denyson Queiroz Prado, presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados (AMAS), afirmou que o principal desafio na sua região é reter talentos. "Investimos nos profissionais, começamos a capacitação e antes de acabar eles vão embora. Há uma grande dificuldade para segurar a mão de obra. As pessoas têm resistência em trabalhar nos finais de semana".

Para Roberta Barreto, presidente jovem da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), o Brasil é repleto de regionalidades e os supermercadistas já perceberam isso. Segundo ela, a preocupação no momento é com os impostos. "Estamos tentando reverter a decisão do governo do estado que quer taxar a cesta básica e o hortifruti, seremos o único e…

Fonte: Ascom

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