Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, a meta é produzir mais 1 milhão de doses na segunda semana de fevereiro e, a partir daí, estabelecer uma meta de 700 mil doses diárias do imunizante, que é fabricado em parceria com a Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca.
Nísia Trindade Lima disse que uma reunião com a cúpula da farmacêutica AstraZeneca será feita para decidir se, além da produção da Fiocruz, o Brasil poderá comprar vacinas prontas produzidas por outros países.
“Nós estamos nesse esforço para, se possível, quando sair o registro da vacina numa agência que tenha equivalência regulatória com a Anvisa – vocês sabem que tem aquela possibilidade de autorização emergencial com prazo de 10 dias pela Anvisa – então também estamos trabalhando com essa possibilidade, mas não existe, com segurança, essa informação para ser prestada agora”, disse Nísia, conforme informações da Agência Câmara.
Durante a audiência, parlamentares cobraram a inclusão, nos grupos prioritários para a vacinação, das pessoas com deficiência e com obesidade mórbida. A coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato, disse que essas parcelas da população já estão na primeira fase de vacinação.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que o governo também deve “pensar também na população indígena, na população ribeirinha, na população quilombola, nessas populações que têm uma vulnerabilidade maior”.
Fonte: Banda B