A Bienal do Livro do Rio é realizada pela multinacional francesa GL events, em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). Em entrevista à Agência Brasil, o presidente do SNEL, Marcos da Veiga Pereira, informou que o coletivo curador, novidade da edição deste ano, “se empenhou em desenhar uma programação comprometida com a diversidade, abordando múltiplas narrativas e perspectivas sobre assuntos que contemplam os diferentes públicos que visitam a Bienal. O estímulo ao debate e à pluralidade de vozes é tão vital ao nosso evento quanto à cidadania, numa perspectiva nacional”.
Pereira salientou que o super time de autores nacionais e internacionais que vai participar da Bienal, presencial e virtualmente, dará esse tom híbrido ao evento, em termos de formato e também de trocas de ideias. “Ao final de cada dia, o visitante terá usufruído do melhor conteúdo de literatura e cultura pop do mundo”.
Para o mercado editorial brasileiro, o presidente do SNEL observou que é muito significativo que um evento que celebra o livro e a leitura seja o pioneiro na retomada de encontros de grande porte no Rio de Janeiro. Lembrou que desde 2015, o setor editorial enfrenta uma sequência de notícias negativas. Estudos mostram que durante a pandemia houve um aumento no hábito da leitura e um estreitamento de laços das pessoas com os livros.
“Então, poder aproveitar e festejar este momento durante a Bienal é formidável! Para as editoras, o evento sempre trouxe uma exposição extraordinária para as obras e uma troca direta com o público, que é um dos grandes diferenciais para quem trabalha com livros. Temos grande expectativa de que a Bienal deste ano expanda ainda mais a visibilidade e o aquecimento das vendas que acontece de forma singular durante o evento”, concluiu Marcos Pereira.
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