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Estudo diz que pandemia fez crescer casos de doenças psicossomáticas

Para lidar com a psicossomatização, a terapia é o caminho, explica a psiquitra. “A psicoterapia é sempre uma boa aliada nesses casos, mas é [...]

Por Agência Brasil em 12/12/2020 às 21:39:48


Para lidar com a psicossomatização, a terapia é o caminho, explica a psiquitra. “A psicoterapia é sempre uma boa aliada nesses casos, mas é difícil saber antes de aparecer os sintomas, ou seja, tratando quadros ansiosos, a chance destes evoluírem para um quadro de somatização é menor.”

A psiquiatra elenca as doenças psicossomáticas mais comuns. “É muito frequente o achado de dores às vezes inespecíficas e generalizadas, ou sintomas que podem fazer parte de qualquer doença como cansaço, alterações gastrointestinais (diarreia ou constipação), prurido (coceiras), tremores das extremidades, manchas na pele e falta de ar. Só que esses sintomas não podem ser explicados por nenhuma etiologia orgânica, já que nos exames de confirmação diagnóstica, não aparece nenhuma doença que cause esses sinais”.

Doenças mais graves, como o câncer, não surgem pela psicossomatização, afirma a psiquiatra. “Hoje se sabe que as neoplasias têm etiologias em sua maioria bem definidas, mas o que se pode afirmar é que pessoas muito preocupadas e ansiosas (com perfil para doenças psicossomáticas) podem sim ter uma evolução pior em relação a algumas doenças pelo próprio aumento do cortisol (hormônio do estresse que leva a uma diminuição da imunidade) e pela maneira negativa e pessimista de ver as situações, muitas vezes agravando os sintomas da doença ou do tratamento”, conclui.

Fonte: Agência Brasil

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