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Rio das Ostras incentiva vacinação contra a coqueluche

Além das crianças e gestantes, que recebem a vacina de rotina, profissionais de saúde devem tomar o imunizante

Por Exclusivo RJ em 02/09/2024 às 16:51:22

Rio das Ostras inicia na terça-feira, dia 3 de setembro, a vacinação contra a coqueluche para os grupos eleitos pelo Ministério da Saúde. A imunização acontece em todas as unidades de saúde, das 8h30 às 16h30.

Além das crianças e gestantes, que já recebem a vacina de rotina, em razão do crescente número de casos neste ano no País, o Programa Nacional de Imunização (PNI) ampliou, de forma excepcional, a indicação da vacina dTpa para trabalhadores da saúde.

Devem se imunizar contra a doença os profissionais que atuam nos serviços públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, com o atendimento em ginecologia e obstetrícia; parto e pós-parto imediato, incluindo as casas de parto; Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) neonatal e convencional, UCI Canguru, berçários e pediatria; profissionais que atuam como doula; e trabalhadores que atuam em berçários e escolas infantis, com atendimento de crianças até quatro anos de idade.

DOCUMENTOS - Para receber o imunizante dTpa os profissionais de saúde devem comparecer a uma unidade de saúde com a comprovação do vínculo empregatício nestas áreas citadas acima (declaração da empresa). Também devem estar munidos do documento de identificação com foto e cartão de vacina para verificação da situação vacinal.

CRIANÇAS - O calendário vacinal de rotina das crianças contempla a aplicação de três doses com a vacina pentavalente (aos dois, quatro e seis meses de idade) e dois reforços aos 15 meses e quatro anos de idade, com a tríplice bacteriana, que pode ser aplicada até se completar sete anos de idade.

A vacina contra a coqueluche está indicada, além do calendário vacinal de rotina das crianças, para gestantes com a vacina tríplice bacteriana acelular tipo adulto (dTpa), sendo administrada a cada gestação, a partir da vigésima semana até, preferencialmente, 20 dias antes da data provável do parto.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) também prevê a indicação da dTpa para profissionais de saúde, estagiários da área (que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos) e parteiras tradicionais, considerando o histórico vacinal de difteria e tétano.

COQUELUCHE - A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada pela bactéria Bordetella pertussis. Sua principal característica são as crises de tosse seca, atingindo também traquéia e brônquios.

TRANSMISSÃO - A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. O tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, cinco a 10 dias, podendo variar de quatro a 21 dias e, raramente, até 42 dias.

SINTOMAS – Dentre os sintomas mais comuns estão crises de tosse e guincho inspiratório, mal-estar geral, corrimento nasal (coriza), tosse seca, febre baixa e tosse, que passa de leve e seca para severa e descontrolada. A tosse pode ser tão intensa que pode comprometer a respiração e até provocar vômito ou cansaço extremo.

Os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis a 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso.

Fonte: Ascom

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